Frescura suspensa

Local:  Algures em Vilamoura
Máquina Fotográfica: Canon 100D
Lente: Canon EF 50mm f/1.8 STM
Abertura: f/1.8
Velocidade: 1/400
ISO: 200

O sabor quente do sol

Não sei bem porquê, mas estava eu a tentar juntar letras soltas, para escrever este post e duas coisas retinham sempre a minha atenção: uma fotografia e um album em formato CD que me acompanhou em 2007. As palavras essas, continuam a girar soltas como crianças a correrem em torno de uma árvore enquanto jogam à apanhada….

“Vais beber esse gin ou tirar fotografias?”

A fotografia que quanto mais olho, mais me apetece olhar pois descubro um novo detalhe que me desperta curiosidade, essa, dá cara ao post.

Engraçado olhar para esta fotografia, porque em boa verdade apesar de estar um pouco envolta em sombra, ela foi feita num dia de extrema luz; o sol brilhava no seu mais alto esplendor. Enquanto à minha volta as pessoas iam falando e mexendo o gelo eu só imaginava como ficaria uma fotografia, tendo em conta que: estava à sombra e a luz do dia estar radiante à espera que alguém a escolhesse para reter um momento no tempo. E voilá, foi o que fiz: toca a pegar na máquina em modo manual, pôr uma velocidade moderadamente alta (senão ficava demasiado escura), e compensar com abertura do  diagrama para a luz entrar e o ISO estava bem a 200. Ponto de focagem? Esse vai para a forma como a luz atravessa apressadamente o copo deixando todo o resto o suspenso com a sua passagem.

A música, sim essa tal…que faz 10 anos que ouvi pela primeira vez

O álbum chama-se “Riot on an Empty Street”, é dos King of Convenience. Não conhecia a dita banda até uma amiga me ter oferecido o primeiro album deles, antes de eu ingressar numa aventura internacional. Ouvi e gostei do som que entoada logo nos primeiros acordes – tinha como que uma leveza que fazia lembrar uma brisa leve e quente que nos deixa bem. Foi o meu companheiro sonoro durante uns meses (sim, sou daquelas pessoas que ouve um album repetidamente até quase ter a sensação que dele também faço parte).